Em Trânsito , atitudes mudam caminhos

Este projeto faz parte do PROHUMAT - Programa Municipal para Humanização do Trânsito da Coordenadoria Municipal de Trânsito de Ijuí que tem como apoiadores a Unijui (pedagogia), SENAI, PRF, BM, MTU, SMED, 36ª CRE, CFC Master e CFC Pizutti, e envolve principalmente jovens voluntários dos grêmios estudantis de escolas de Ijuí e tem como objetivos, desenvolver várias ações nos diversos setores da sociedade,colaborando com a humanização do trânsito,redução de acidentes , bem como a conscientização dos usuários sobre a importância de cada um para a segurança viária.Nossa principal meta é reduzir o número de acidentes de trânsito no âmbito do município de Ijuí,envolvendo jovens entre 15 e 20 anos e motoristas em geral,principalmente durante a execução do projeto. Vamos trabalhar de várias maneiras: diálogo com jovens,palestras,blitzes educativas ,plantões em festas , entre outros...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dentre os acidentes, qual causa mais mortes de crianças?

     Não é surpresa, mas os acidentes que mais matam crianças no Brasil são os de trânsito (atropelamentos e colisões), seguidos bem de perto pelos afogamentos (explicado por sermos um país tropical).
Segundo os dados colhidos pelo Ministério da Saúde, em 2007 -última atualização disponível- 5.324 crianças morreram vítimas de acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo e outros. Os acidentes representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.
No Brasil, a taxa de mortalidade de menores de 15 anos por acidentes foi de 10,6 (por cem mil habitantes). Essa taxa foi superada pela maioria dos estados. As cindo unidades que apresentaram as maiores taxas foram: Tocantins (21,9); Roraima (20,2); Mato Grosso (16,3); Amapá (15,5) e Mato Grosso do Sul (15,0). Os cinco estados que apresentaram a menor taxa foram: São Paulo (8,1); Rio Grande do Norte (8,8); Bahia (9,0); Minas Gerais (9,4) e Ceará (9,7).
Acidentes de trânsito apareceram como causa predominante de óbitos nas regiões: Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, apenas na Região Norte os afogamentos ocuparam essa triste posição. No total, foram 2.134 mortes, sendo que 44% corresponderam aos atropelamentos, 28% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 6% na condição de ciclista e os 22% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito.
Acredito que muito já está sendo feito para diminuir estes índices alarmantes. E é bem possível que com a divulgação de campanhas pela mídia, a atuação nacional cada vez mais presente da ONG Criança Segura e os esforços legais (Res. 277/08 do Contran, por exemplo), esses números caiam um pouco a partir, principalmente, deste ano.
O que pode estar faltando talvez seja uma orientação maior sobre as causas e prevenção de atropelamentos. No geral, mas vale também para esse caso específico, os acidentes podem ser prevenidos. E muito está em nossas mãos (pais, cuidadores, responsáveis, professores, etc).
Sugiro um exercício: dê uma olhada no site da ONG Criança Segura, veja como prevenir acidentes que mais acontecem em sua região e divulgue, oriente. Você pode atingir uma, dez ou mil crianças, mas tenha certeza que a semente foi plantada e que o resultado, se cada um fizer uma parte, vai aparecer antes do que imaginamos.
Texto enviado pelo voluntário Lucas da Rosa, extraído de blog do trânsito do MT.

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